Para dia 14, ALMS vota em requerimento ao STJ para ter acesso ao inquérito de Azambuja

Por Assessoria de imprensa em 09/07/2020 às 16:13:41
Dep. Capitão Contar - Foto: Assessoria de imprensa

Dep. Capitão Contar - Foto: Assessoria de imprensa

Buscando transparĂȘncia e esclarecimentos sobre a administração pĂșblica de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Capitão Contar apresentou requerimento de informações na sessão remota da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) desta quinta-feira (09).

O requerimento, que tem como objetivo solicitar ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o acesso às provas do indiciamento do governador, Reinaldo Azambuja, deve ser votado na próxima terça-feira (14), na Assembleia.

A notĂ­cia de que o administrador do executivo estadual foi indiciado pelo PF (PolĂ­cia Federal) por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, tem sido amplamente divulgada na mĂ­dia, entretanto, os parlamentares pedem acesso aos documentos do inquérito para ter ciĂȘncia sobre os supostos fatos anunciados.

Em defesa do requerimento e para ter a oportunidade de analisar o assunto que diz respeito ao executivo estadual, o deputado Capitão Contar defendeu: "considerando o papel constitucional desta Assembleia Legislativa; considerando o dever de zelar e fiscalizar de cada um dos senhores deputados; considerando que ninguém estĂĄ acima da Lei; E considerando a relevĂąncia e o interesse pĂșblico do assunto em pauta; Além de estar seguindo o nosso Regimento Interno, respeitosamente, solicito aos nobres pares a sua aprovação para que possamos ter acesso à informação em sua Ă­ntegra".

O discurso dele foi acompanhado pelo parlamentar João Henrique Catan, que pediu a inclusão do nome no pedido do requerimento, que vĂȘ interesse pĂșblico – da sociedade, para com os fatos anunciados. Além disso, Capitão Contar protocolou o pedido de compartilhamento de provas diretamente ao STJ e solicitou as informações do inquérito policial 1.190.


Operação Vostok


O governador Reinaldo Azambuja e seu filho, Rodrigo Azambuja, foram indiciados pela PF pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de organização criminosa. Azambuja é suspeito de ter recebido R$ 67 milhões em propina pagos pela JBS. Os cofres estaduais tiveram supostamente o prejuĂ­zo estimado em R$ 209 milhões com o esquema.

A Operação Vostok nasceu de uma sindicĂąncia instaurada a partir da delação da JBS – à Lava Jato – que chegou ao conhecimento do MPF (Ministério PĂșblico Federal) e que foi convertida em inquérito, a partir de pedido do então vice procurador-geral da RepĂșblica, José BonifĂĄcio Borges de Andrada, ao STJ.

Fonte: Região MS Noticias

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