Rússia promete vacinação em massa contra o novo coronavírus já em outubro

Informação de agências de notícias locais traz afirmação do ministro da Saúde do país Mikhail Murashko

Por Redação em 01/08/2020 às 10:35:51
Presidente da Rússia Vladimir Putin e o ministro da Saúde Mikhail Murashko Foto: Alexei Druzhinin/SPUTNIK/AFP

Presidente da Rússia Vladimir Putin e o ministro da Saúde Mikhail Murashko Foto: Alexei Druzhinin/SPUTNIK/AFP

A Rússia afirma ter terminado as fases de testes para uma vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) e que por isso vai iniciar uma vacinação em massa já em outubro, garantiram agências de notícias do país na manhã deste sábado (1º). De acordo com as publicações, o ministro da Saúde Mikhail Murashko afirmou que os primeiros a receberem o antídoto serão médicos e professores.

"A vacina contra a infecção pelo coronavírus, desenvolvida pelo Instituto Gamalei, completou suas pesquisas clínicas. Estamos nos preparando para que em outubro comece a vacinação em massa contra o coronavírus", garantiu ao "Sputnik".

No entanto, ainda estão sendo recolhidos mais documentos necessários para o registro oficial da vacina, que será feito pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamelei. Além desse estudo, há outros dois que são esperados no país pelos próximos 45 dias, pois testes clínicos já estão sendo realizados.

O Instituto Gamalei trabalha em uma vacina baseada em adenovírus.

Receio

A boa notícia é recebida com cautela no mundo científico, já que a velocidade dos estudos é questionada por alguns se está levando em conta somente a ciência ou se a ância em se colocar o prestígio nacional em primeiro lugar estejam interferindo

O chefe do Fundo Russo de Investimento Direto, Kirill Dmitriev, comparou o que disse ser o sucesso da Rússia no desenvolvimento de uma vacina ao lançamento da União Soviética em 1957 do Sputnik 1, o primeiro satélite do mundo.

Mais de 100 possíveis vacinas estão sendo desenvolvidas em todo o mundo para tentar impedir a pandemia da Covid-19. Pelo menos quatro estão em testes humanos finais, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), incluindo três desenvolvidos na China e outro na Grã-Bretanha.

Fonte: O Tempo

Comunicar erro

Comentários

Rio B Fevereiro