Quarta fase da Operação Omertá fecha cerca de 60 bancas do jogo do bicho em Campo Grande

Por Redação em 25/09/2020 às 19:16:05
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Campo Grande (MS): A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, através da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestro - Garras e as Delegacias Especializadas de Proteção à Criança e ao Adolescente - Depca, de Repressão aos Crimes de Homicídio - DEH, de Atendimento à Infância e Juventude - Deaij e de Repressão aos Crimes de Roubo e Furto de Veículos - Defurv, e o Ministério Público, através do Gaeco deflagraram na manhã da última quarta-feira (23), mais uma fase da Operação Omertá, denominada "Black Cat" que teve a finalidade de interditar barracas de jogo do bicho instaladas na cidade de Campo Grande.

Considerada contravenção penal pela legislação penal brasileira, o jogo do bicho tornou-se ao longo do tempo grande financiador de organizações criminosas de alta periculosidade pela violência empregada em ações criminosas a fim de garantir a lucratividade do negócio, inclusive no Estado de Mato Grosso do Sul.

Durante os levantamentos feitos pelo Garras, constatou-se que a maioria das barracas está instalada em passeios públicos nesta capital, o que implica também em infração administrativa por ocupação irregular de espaço público, cabendo ao Poder Público a remoção imediata de todas estas estruturas.

A investigação apontou ainda que pontos de realização de jogo do bicho também funcionam no interior de estabelecimentos comerciais, o que configura infração de ordem penal e administrativa, acarretando aos proprietários dos respectivos locais responsabilização penal e até mesmo a cassação do alvará de funcionamento.

Até o momento 22 pessoas já foram conduzidas para o Garras e cerca de 60 barracas foram lacradas.

Durante as diligências realizadas na ocasião, também se constatou que nas barracas havia a venda de cartelas com a denominação da Pantanal Cap.

O rompimento do lacre configura o crime previsto no artigo 336 do Código Penal, sujeitando o infrator a pena de detenção de até um ano.

Fonte: PC MS
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