Já a pressão, na ponta, segundo o mesmo secretário, vai se intensificar -sem perspectiva de chegada rápida de novos imunizantes para hospitais e postos de saúde dos municípios, e a alta de casos de Covid-19, a cobrança deve aumentar.
Haverá, portanto, um intervalo largo de tempo entre a primeira fase da campanha, iniciada nesta segunda, e a distribuição de um segundo lote de vacinas.
O Instituto Butantan, por exemplo, tem apenas outras 4 milhões de doses já prontas para distribuição, e que ainda vão ser aprovadas pela Anvisa para poder ser disponibilizadas aos estados. O processo, agora, deve ser célere, já que a análise mais aprofundada do imunizante foi feita no domingo (17). Mas o número de doses é insuficiente para uma ampla cobertura vacinal.
No total, a instituição deve disponibilizar 46 milhões de doses até março -as 6 milhões que começaram a ser distribuídas hoje, as outras 4 milhões que vão ser aprovadas e mais 36 milhões que ainda não estão prontas. Pelo calendário, o Butantan tem até março para finalizá-las e depende da chegada do IFA, o princípio ativo da Coronavac, da China para produzi-las.
Já a vacina de Oxford/Astrazeneca só deve começar a ser disponibilizada em larga escala no Brasil depois de março pela Fiocruz.
O Ministério da Saúde tentou importar, da Índia, um primeiro lote de 2 milhões da vacina inglesa de forma emergencial. Fracassou num primeiro momento e segue em tratativas para efetuar a compra.
O número de doses, de qualquer forma, é pequeno para o tamanho da população brasileira.
Fonte: Banda B