Policia Federal cumpre Mandado de busca a apreensão em Sidrolândia, Campo Grande e BrasĂ­lia

Empresa de mineração e escritĂłrio de irmão do ex-presidente do TCE-MS Waldir Neves são alvos de buscas do STJ

Por Redação em 08/06/2021 às 17:33:48

Mandados são cumpridos em Campo Grande e Sidrolândia, além de Brasília São cumpridos 20 mandados em MS e Brasília

Um dos alvos da Operação Mineração de Ouro deflagrada pela Polícia Federal junto da Receita Federal, na manhã desta terça-feira (8), é o prédio onde fica o escritório do irmão do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Waldir Neves, no bairro Jardim dos Estados em Campo Grande. São cumpridos 20 mandados em MS e Brasília.

Vanildo Neves Barbosa foi assessor especial da Segov (Secretaria Estadual de Governo e Relações Estratégicas) em 2018, na atual gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) pediu a exoneração dele por ser considerado "ficha suja". Ele foi ex-vice-prefeito de Aquidauana e é irmão do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Waldir Neves.
A investigação apurou o envolvimento de servidores públicos do Estado do Mato Grosso do Sul com um grupo de empresĂĄrios em fraudes relacionadas a procedimentos licitatórios, obras superfaturadas e desvio de recursos públicos.

Ainda durante as
investigações apurou-se irregularidades na apreciação e julgamento de processos relativos à empresa detentora da concessão dos serviços de coleta de lixo e de tratamento de resíduos no município de Campo Grande.

Como alguns alvos tem prerrogativa de foro, os elementos probatórios foram encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça, que autorizou a instauração de inquérito para apurar o possível envolvimento de membros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul nos crimes investigados.

Mineração de Ouro
Estão sendo cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Campo Grande – MS, Sidrolândia – MS e Brasília – DF. As ordens judiciais foram expedidas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Participam da operação 102 policiais federais, além de servidores da Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil. O nome da operação decorre de indícios de que a aquisição de direitos relacionados a mineração tenha sido utilizada para lavagem de dinheiro.

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