Prévia do PIB cresce 0,44% em abril após alta no primeiro trimestre

Por Redação em 14/06/2021 às 12:00:57

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,44% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 14. Na relação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 15,92%. O resultado positivo recupera parte das perdas de março, quando o indicador registrou queda de 1,59%. No primeiro trimestre, o IBC-Br fechou com avanço de 2,3%, em paralelo com os três últimos meses de 2020. No acumulado do ano, o índice apresentou crescimento de 4,77%, enquanto nos últimos 12 meses, o indicador ainda soma recuo de 1,2%.

O resultado de abril veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava avanço acima de 1%. O desempenho reflete a reabertura de comércios e a flexibilização das medidas de isolamento social impostas no fim do primeiro trimestre em meio ao aumento do número de mortes causadas pelo novo coronavírus. Apesar do número aquém do projetado, a retomada de crescimento após a queda de março indica sinais de recuperação da economia. “O comércio varejista e os serviços prestados às famílias lideraram a retomada do crescimento em abril, como reflexo do afrouxamento das restrições de mobilidade, retorno dos pagamentos de auxílio emergencial às pessoas mais vulneráveis à pandemia e elevação da confiança do consumidor”, afirmou Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos.

O IBC-Br é visto pelos analistas como um antecedente do PIB, mesmo que a metodologia usada pelo Banco Central seja diferente da empregada pelo IBGE, responsável pela divulgação da atividade econômica nacional a cada três meses. O PIB registrou avanço de 1,2% no primeiro trimestre, segundo número divulgados no início do mês. Enquanto a análise do BC leva em consideração variáveis dos setores de serviço, indústria e agronegócio, o resultado do IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A economia brasileira teve queda histórica de 4,1% em 2020, influenciada principalmente pela pandemia da Covid-19 e a retração da economia mundial por conta das restrições na circulação de produtos e pessoas.

Fonte: JP

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