Quarteto da Argentina assina declaração e deixa o Brasil com o restante da delegação

Por Redação em 06/09/2021 às 06:30:54

Emiliano Martínez, Emiliano Buendía, Lo Celso e Cristian Romero, os quatro jogadores da Argentina que não poderiam ser inscritos para a partida deste domingo, 5, diante do Brasil, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, deixaram o país sem problemas. Mesmo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinar a deportação dos atletas, que não cumpriram a quarentena para ingressar no território brasileiro, eles embarcaram com o restante da delegação albiceleste rumo a cidade de Buenos Aires. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, o quarteto precisou apenas assinar uma declaração para poder entrar no voo. A imagem grupo argentino dentro da aeronave foi publicada pela Associação de Futebol Argentino (AFA) nas redes sociais.

Em nota publicada depois da suspensão do jogo, a Anvisa disse que os quatros jogadores “prestaram informações falsas às autoridades” ao entrar no Brasil, ressaltando que eles “descumpriram, inequivocamente, a Portaria Interministerial nº 655, de 2021, a qual estabelece que viajantes estrangeiros que tenham passagem, nos últimos 14 dias, pelo Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia, devem cumprir quarentena de dez dias”. De acordo com a publicação, o órgão se reuniu nos últimos dia com o Ministério da Saúde, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, representantes da Conmebol e da CBF para evitar a participação dos atletas na partida.

A Argentina, por sua vez, alega que recebeu aval da Conmebol para inscrever os atletas na partida. Tanto foi assim que Emiliano Martínez e Lo Celso entraram em campo como titulares da Albiceleste. Aos 6 minutos, no entanto, fiscais da Anvisa interromperam o duelo para tentar retirar os atletas do gramado. Indignados com a situação, todos os atletas argentinos resolveram retornar ao vestiário. Após uma hora de paralisação, o árbitro decidiu suspender a partida. Agora, a Fifa deve anunciar nos próximos dias qual será o desenrolar da história.

 

Fonte: Gazeta

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