Assistir à final entre Palmeiras e Flamengo pode custar mais de R$ 50 mil; saiba como gastar menos

Por Redação em 24/10/2021 às 10:43:38

Os torcedores de Palmeiras e Flamengo que desejam acompanhar a final da Copa Libertadores da América 2021 estão encontrando dificuldades para se deslocar até Montevidéu, no Uruguai, local do embate, marcado para 27 de novembro. Nesta semana, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou que a entrada mais barata do estádio Centenario para a partida custa 200 dólares (R$ 1.137,00). Além disso, as companhias aéreas não estão “perdoando” os interessados em viajar até a capital uruguaia, aumentando consideravelmente os preços das passagens. Desta forma, o site da Jovem Pan decidiu calcular o quanto é preciso desembolsar para assistir ao jogo “in loco”, seja da maneira mais econômica ou com algumas comodidades. É preciso lembrar que algumas agências também estão oferecendo pacotes fechados para o evento.

Viagem com perrengue

A Conmebol e os demais responsáveis pela organização da decisão da Copa Libertadores da América não pensaram, definitivamente, em atrair o torcedor mais humilde. Desde que a final única foi implantada no principal torneio de clubes da América do Sul, o fã com menos poder aquisitivo foi deixado para trás. Para viajar até Montevidéu, as passagens aéreas não saem por menos de R$ 6.500 saindo do Rio de Janeiro, enquanto os voos partindo de São Paulo mais em conta valem R$ 8.600 – bem acima da média dos R$ 1.200, valor médio da tíquete para a capital uruguaia. Ainda assim, há uma maneira mais econômica, apesar de cansativa, de fazer o trajeto.

A dica é ir de avião até a cidade de Porto Alegre, o que custa de R$ 700 a R$ 1 mil (ida e volta), dependendo do local de embarque. De lá, é necessário pegar um ônibus até Montevidéu, em trajeto que percorre mais de 800 km e leva cerca de 13 horas. Uma passagem, atualmente, está sendo oferecida por R$ 294 (somente ida). Ainda assim, como as autoridades uruguaias vão liberar a entrada de brasileiros somente em 1º de novembro por conta da pandemia, ainda não há comercialização dos ingressos, que podem sofrer alterações em seus valores. Já em uma plataforma de hospedagem, é possível encontrar quartos individuais simples a partir de R$ 60 para passar a noite de sábado para domingo na capital uruguaia. Levando em consideração ainda o deslocamento pela cidade e alimentação, além da entrada para o jogo menos cara (R$ 1,100), um roteiro mais econômico pode sair por cerca de R$ 3.500.

Carne, vinho e luxo

Para alguns apaixonados por Palmeiras e Flamengo, o dinheiro não é problema para acompanhar a finalíssima da Libertadores. Há quem não se importe em pagar R$ 14 mil, valor da passagem mais cara para Montevidéu saindo de São Paulo, por exemplo. Para quem deseja aproveitar o fim de semana com muito conforto e luxo, também é possível desfrutar do Don Boutique, hotel cinco estrelas e considerado como um dos mais luxuosos da importante cidade uruguaia – duas diárias no quarto principal custam até R$ 33.000. Além disso, não faltam opções gastronômicas para se deliciar com as carnes e vinhos de primeira qualidade. Segundo o Tripadvisor, a média de cada refeição nos restaurantes mais bem avaliados é de R$ 150. Assim, incluindo o ingresso mais “salgado” do clássico brasileiro, que custa R$ 3.300, a “brincadeira” pode ultrapassar a casa dos R$ 50 mil.

Pacotes

A agência oficial de turismo do Flamengo já esgotou as vendas dos pacotes com hospedagem em Montevidéu. Até a publicação desta reportagem, havia vagas apenas em hotéis localizados nas cidades Colônia de Sacramento, Punta del Este e Piriápolis. O clube oferece voo fretado, hospedagem com café da manhã e traslado, além do exame RT-PCR para o retorno ao Brasil e um kit com acessórios e uma camisa do Rubro-Negro. O ingresso para o jogo , no entanto, não está incluso nos pacotes, que variam de R$ 9,490 a R$ 13,290. Até a publicação desta reportagem, o Palmeiras anão havia promovido qualquer tipo de pacote para os seus torcedores. Outras companhias também estão oferecendo o serviço.

 

Fonte: Gazeta

Comunicar erro

Comentários