Segurança de "Golpista do Tinder" exige pedido de desculpas da Netflix e indenização de milhões

Por Redação em 22/02/2022 às 12:06:40

O documentário “O Golpista do Tinder” está no top 10 dos filmes mais assistidos da Netflix em vários países desde o seu lançamento, em 2 de fevereiro, e Simon Leviev, acusado de faturar milhões aplicando golpes em mulheres que conheceu no aplicativo de relacionamento, não é o único incomodado com essa grande repercussão da produção. Peter, que trabalhou como guarda-costas do israelense, não gostou da forma como foi retratado no documentário e, alegando que o filme dá a entender que ele fazia parte dos golpes aplicados por Simon, o segurança enviou uma carta à Netflix fazendo exigências que, se não foram cumpridas, poderão avançar para uma ação judicial. Segundo divulgado pelo TMZ, a equipe de Peter declarou na carta que o documentário prejudicou sua reputação e capacidade de trabalhar. No documento, a advogada Joanna Parafianowicz solicita que “O Golpista do Tinder” seja retirado da plataforma de streaming e exige que a Netflix publique em seus sites oficiais um pedido de desculpas a Peter.

Além disso, o segurança pede uma indenização no valor de 5 milhões de euros (cerca de R$ 28,7 milhões) por “dano irreparável à sua reputação e carreira”. Na carta, a advogada de Peter enfatizou que a Netflix não teve permissão para usar sua imagem no documentário e que não incluiu um posicionamento dele na produção com seu lado da história. Ela também afirmou que seu cliente não sabia sobre os golpes aplicados por Simon. O israelense, que agora é conhecido como o "Golpista do Tinder", quebrou o silêncio na última semana e falou pela primeira vez após o lançamento do documentário da Netflix. Em entrevista ao Inside Edition, disse que a gigante do streaming criou um roteiro que não existe. “Eu era apenas um cara solteiro que queria conhecer algumas garotas no Tinder. Eu não sou um vigarista”, afirmou.

Peter com a testa machucada

Peter, guarda-costas do Golpista do Tinder, quer que filme saia da Netflix – Fonte: Reprodução/Netflix

Fonte: JP

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