Levantamento revela que 98% dos farmacĂȘuticos do ParanĂĄ enfrentam desabastecimento nas farmĂĄcias

Por Redação em 05/08/2022 às 20:57:44

O levantamento mostra os medicamentos que mais estão em falta nas farmácias do Paraná. 94,8% dos entrevistados afirmam sofrer com o desabastecimento de antimicrobianos (os mais citados, azitromicina, amoxicilina e cefalexina); 84,8% com a falta de mucolíticos (os mais citados, acetilcisteína e ambroxol); 74,3% com a falta de anti-histamínicos (os mais citados, dexclorfeniramina e loratadina) e 62,4% com analgésicos (dipirona e ibuprofeno).

Entre as apresentações que estão em falta, o tipo mais citado pelos farmacêuticos que responderam o questionário foram a apresentação infantil (92,6%); seguida pelas formas líquidas orais em geral (92%).

“O levantamento vem a confirmar uma realidade de todo o Brasil, e que não é diferente no Paraná. Profissionais de todo o estado relatam a mesma dificuldade, principalmente na falta de medicamentos na forma líquida e apresentação pediátrica, que prejudica essa população”, destaca o conselheiro federal pelo Paraná e diretor secretário-geral do CFF, Dr. Luiz Gustavo Pires.

Motivos para o desabastecimento

Como os principais motivos vinculados à falta de medicamentos, foram citadas a escassez do mercado, a alta demanda não esperada, as falhas do fornecedor e o preço alto impraticável. Além disso, 67,6% dos profissionais afirmaram não estar encontrando alternativas para as faltas apontadas.

O CRF-PR orienta os pacientes que na falta do medicamento, busque informações com o farmacêutico e com o médico prescritor, para que estes possam indicar possíveis alternativas.

Fonte: Banda B

Tags:   Saúde
Comunicar erro

ComentĂĄrios