Polícia Civil Decreta Prisão em Flagrante de Mulher Após Afogamento de Criança no Núcleo Industrial

Delegado aponta negligência em caso trágico de afogamento que resultou na morte de uma criança em Campo Grande.

Por Redação em 21/03/2025 às 10:25:15
Foto: PC/MS

Foto: PC/MS

Na tarde desta terça-feira (20), a Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEPCA) foi acionada após uma criança de 1 ano e 11 meses dar entrada em uma Unidade de Saúde da Família do Núcleo Industrial, em Campo Grande, com sinais de afogamento.

Profissionais de saúde da unidade tentaram reanimar a criança, mas ela não sobreviveu.

A autoridade policial plantonista, delegado Roberto Morgado, após colher as primeiras informações na unidade de saúde, deslocou-se ao local dos fatos, residência de uma babá que cuidava da vítima, na mesma região. No local, após as entrevistas iniciais e os exames periciais pertinentes, verificou-se que a criança estava aos cuidados de uma mulher de 47 anos, que também cuidava de outras crianças, de forma remunerada.

Apurou-se que, por volta de 11h30, a cuidadora deixou a vítima brincando no quintal, na companhia de outras crianças, e foi até a cozinha da casa, para fazer o almoço.

Alguns minutos depois, outra criança que estava no local, sentindo falta da vítima, foi até os fundos do quintal, onde encontrou o infante de bruços, dentro da piscina. A cuidadora teria sido avisada e, com ajuda de populares, teria socorrido a vítima. Há informações de que a criança ainda estava viva quando foi retirada da piscina, indo a óbito posteriormente.

A cuidadora e algumas testemunhas foram encaminhadas à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde, após a tomada dos depoimentos necessários, o delegado de plantão entendeu que a cuidadora foi negligente ao deixar, mesmo sem intenção, que a vítima tivesse acesso à piscina, razão pela qual decretou a prisão da mulher, indiciando-a pelo cometimento do crime de homicídio culposo.

É de se observar que a piscina em questão tinha uma lâmina de água de apenas 30 centímetros, aproximadamente, o que fez com que a cuidadora pensasse que não representava nenhum perigo.

"Ocorre que, infelizmente, afogamento de crianças em águas até mais rasas é comum, o que exige ainda mais atenção e cuidado dos responsáveis," alertou o delegado.

Fonte: PC-MS

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