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Politica

Deputado João Henrique repudia fala de ministro do TSE

"Eleição não se vence, se toma", dita em vídeo pelo ministro Luís Roberto Barroso, é afronta à democracia


Deputado João Henrique/Foto: Assessoria

O deputado estadual João Henrique (PL) protocolou hoje (11.08) na Assembleia Legislativa de MS moção de repúdio à frase do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na qual ele diz que "eleição não se vence, se toma".

A fala está registrada num vídeo feito durante uma visita dele à Câmara dos Deputados, cuja gravação foi feita em junho deste ano porém divulgada na mídia apenas ontem. "Sinto um misto de repúdio e indignação diante disso, não só como cidadão, mas principalmente como parlamentar que sou, eleito diretamente pelo desejo do povo".

Para o deputado, ouvir da boca de um ministro do TSE, órgão que consome R$ 9 bilhões do orçamento do Governo Federal, que eleição se toma, não se vence, é um atentado direto à democracia, uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável.

"O que este ministro disse fere cada um dos brasileiros que acredita ser a eleição direta o instrumento mais importante e transparente para escolher seus representantes. Este senhor não foi político, não foi eleito, não conquistou o seu mandato, a sua legitimidade nas urnas por meio do voto popular. Não se pode aceitar, não se pode tolerar, principalmente vinda de um ministro, nenhuma forma de ameaça à democracia", enfatiza João Henrique.

O deputado acrescenta que vivemos um momento triste da ditadura do Poder Judiciário. "Não podemos aceitar esta ditadura da toga, agora mais uma vez demonstrada por meio deste vídeo cujo protagonismo é do ministro Luís Roberto Barroso. Como advogado, político, posso afirmar que o poder mais perigoso e corrompido é uma parcela significativa do Judiciário, principalmente a elite – quanto mais alta, pior!"

Com esta fala debochada – e equivocada – o ministro Luís Roberto Barroso inverte valores e desvaloriza conquistas importantes deste País. "Trata-se de um atentado direto à democracia, uma das mais importantes conquistas do povo brasileiro, uma conquista inegociável. Este ministro tentou inverter valores e desvalorizar o ato democrático do povo escolher seus representantes. Isso é uma vergonha, é inaceitável".

Cristina Medeiros – Assessoria de Comunicação

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