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Jornal da Manhã

Conselheira da Petrobras diz que indicado a CEO não cumpre requisitos mínimos


O Comitê de Elegibilidade da Petrobras, formado por cinco integrantes, vai analisar nesta sexta-feira, 24, o nome de Caio Paes de Andrade, secretário de desburocratização do Ministério da Economia, para a presidência da estatal. Caio Paes de Andrade foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia para ser o futuro presidente da estatal de petróleo. No entanto, com a renúncia neste semana de José Mauro Coelho, o caminho para o novo presidente pode ter sido antecipado. Se aprovado pelo comitê, Caio de Andrade se tornará conselheiro e CEO da companhia, mesmo antes da realização da Assembleia Geral Extraordinária de acionistas.

Especialistas ouvidos pela Jovem Pan afirmam que a indicação de Caio Paes de Andrade deve ser aprovada. O entendimento é que não há barreiras ou obstáculos que impeçam a indicação, uma visão diferente da conselheira Rosangela Buzanelli, do Conselho de Administração da Petrobras, que tem 35 anos na estatal. Para ela, o indicado não se enquadra nos perfis necessários para se tornar CEO da empresa. “O candidato à presidente indicado pela União, segundo os dados levantados pela imprensa, não atende os requisitos mínimos de capacitação técnica, segundo a Lei das Estatais e o próprio estatuto da empresa, que exige formação acadêmica na área e experiência em uma grande empresa similar ou no setor público por período mínimo”, afirmou.

A mudança no comando da Petrobras tem como objetivo atacar a Paridade de Preços de Importação (PPI). No entanto, segundo o presidente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimar de Almeida, não haveria tempo hábil para o futuro presidente da estatal mexer na política de preços. “São medidas que já foram debatidas no Congresso e que apresentam dificuldades ou desafios para serem implementadas, seja pelos impactos orçamentários, sobre déficit público, pela dificuldade regulatória de implementar essas mudanças a tempo das eleições”, pontuou. O preço do petróleo do tipo Brent vem subindo desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, pressionando ainda mais os combustíveis no Brasil e em todo o mundo. Com isso, o governo federal estuda a possibilidade de conceder um vale caminhoneiro de até R$ 1 mil para os trabalhadores da categoria.

 

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

JP

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