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Aguinaldo Ribeiro

Câmara aprova texto-base da reforma tributária eliminando algumas alterações propostas pelo Senado

A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno nesta sexta-feira, 15, o texto-base da reforma tributária após as alterações feitas pelo Senado Federal.


Foto: Reprodução internet

A Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno nesta sexta-feira, 15, o texto-base da reforma tributária após as alterações feitas pelo Senado Federal. Foram 371 votos a favor, 121 contrários e 3 abstenções. Os deputados do Novo e do PL tentaram adiar a votação da medida, argumentando que precisariam de mais tempo para analisar o texto final, alterado após retornar do Senado. Contudo, os requerimentos foram derrubados em votação. Durante a leitura do relatório, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) classificou a discussão como “o debate mais profundo, mais longo e mais difícil que já fizemos nesta Casa”. Ele também avaliou que a reforma não é a ideal, mas que ocorre dentro do possível. O relator do texto ainda pontuou que as negociações foram conduzidas com responsabilidade.

“Nós estamos, hoje, fechando e, se Deus quiser, encerrando um ciclo do nosso País e um debate que ser perpetuou durante 35 anos, se nós olharmos para a emenda constitucional de 1988. Se olharmos antes disso, ainda faz mais tempo, porque esse debate persiste neste Parlamento. Nunca se conseguiu avançar tanto numa reforma sobre o consumo decorrente das distorções do sistema tributário que foram se criando na ausência de coragem para se enfrentarem os problemas estruturais, e não tão somente no enfrentamento de problemas circunstanciais.Por isso, Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, eu fico muito tranquilo. Embora haja uma discussão de estarmos votando neste momento, nunca se discutiu tanto, nunca se teve tanta transparência, em discussão com toda a sociedade brasileira, até com enormes divergências de pontos de vista que foram consideradas mais um debate franco, com participação social”, afirmou Aguinaldo Ribeiro.

Alterações no texto

Antes da sessão no plenário, Aguinaldo revelou que articulou um acordo com o relator do Senado, Eduardo Braga, e as lideranças decidiram suprimir a cobrança de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para taxar produtos de outras áreas do País que concorrem com os fabricados na Zona Franca de Manaus. No lugar, será implementado um Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) com a mesma função. Entre outras alterações estão as seguintes:

JP

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