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AstraZeneca

Guedes diz que "chinês inventou o vírus" e que vacina dos EUA é mais eficiente


Ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou nesta terça-feira, 27, que o “chinês inventou” o novo coronavírus e que a vacina desenvolvida pelos Estados Unidos é mais eficiente. A fala foi dita durante uma reunião do Conselho de Saúde Suplementar, que contou também com a participação dos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, entre outros membros do governo. “O chinês inventou o vírus, e a vacina dele é menos efetiva do que a do americano”, disse o ministro. Guedes não sabia que o encontro estava sendo veiculado pelas redes sociais da pasta da Saúde, que interrompeu a transmissão antes do fim da reunião. A fala de Guedes coincidiu com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 para investigar as ações do governo federal em meio à pandemia, além do repasse de verbas da União para Estados e municípios. Procurada pela Jovem Pan, a assessoria do Ministério da Saúde afirmou que a reunião não foi gravada por causa de problemas técnicos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, para aplicação no Brasil em fevereiro deste ano, e desde então o imunizante é o mais distribuído no país. Atrás vem a vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em convênio com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca — que também utiliza insumos da China. No fim de março, o próprio ministro foi imunizado com a primeira dose da CoronaVac em Brasília. Esta não é a primeira vez que um auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se envolve em polêmica com a China, o principal parceiro comercial do Brasil e país fundamental para a produção de vacinas contra o novo coronavírus. No fim de março, Ernesto Araújo se demitiu do Itamaraty após uma série de desgastes com os asiáticos. Em novembro de 2020, o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), então presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, também gerou controvérsia após ser repreendido publicamente pela embaixada chinesa no Brasil por falas referentes ao 5G.

JP

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