Empresários presos por fazer gato de energia são soltos após pagamento de R$ 9 mil de fiança em MS, diz polícia

Delegado diz que suspeitos foram indiciados por furto de energia e vão responder ao inquérito policial em liberdade. Investigação aponta, até o momento, 37 alvos na região norte da cidade.

Por Graziela Rezende em 29/09/2021 às 15:20:45
Policiais durante vistoria na operação Gattuno, em Campo Grande (MS) ?- Foto: Polícia Civil/Divulgação

Policiais durante vistoria na operação Gattuno, em Campo Grande (MS) ?- Foto: Polícia Civil/Divulgação

Os quatro empresários, que não tiveram a identidade revelada, foram soltos após o pagamento de R$ 9 mil de fiança, na 2ª Delegacia de Polícia, nessa terça-feira (28), em Campo Grande. Ao G1 o delegado Enilton Pires Zalla, responsável pelas investigações, diz que eles foram indiciados por furto de energia e vão responder ao inquérito policial em liberdade.

"Eles prestaram depoimento e nenhum deles confessou o crime, alegando que não sabiam, que estavam no imóvel há bastante tempo, porém, quando verificamos o histórico de consumo, há uma queda incompatível. Isso é apurado pelo próprio setor de inteligência da concessionária e aí nós vamos ao local e fazemos essa constatação", explicou Zalla.

Conforme o delegado, até o momento, a polícia fez 5 indiciamentos. São ao todo 37 avos na região norte da cidade e as buscas continuam no decorrer dos próximos dias, em parceria com o Instituto de Criminalística (IC) e a concessionária responsável pelo abastecimento de energia elétrica na cidade - a Energisa.

Operação Gattuno

Operação possui 37 alvos na região norte de Campo Grande — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Operação possui 37 alvos na região norte de Campo Grande — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A ação contra "gatos" de energia foi deflagrada na manhã de terça-feira (28), realizando a vistoria em estabelecimentos comerciais na Vila Rica, Vila Gomes, Coronel Antonino e Vila Margarida.

Os envolvidos irão responder por furto de energia, com pena varia de 2 a 8 anos de reclusão, além de multa.

Fonte: g1 MS

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