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Dólar e Bolsa sobem com recuperação global e agenda de reformas no radar


Os principais indicadores do mercado financeiro brasileiro operam em alta nesta terça-feira, 5, como o clima positivo no cenário internacional após as fortes perdas na véspera e o avanço da agenda de reformas no radar dos investidores. Por volta das 11h50, o dólar registrava avanço de 0,35%, a R$ 5,466. A divisa norte-americana chegou a bater a máxima de R$ 5,475, enquanto a mínima não passou de R$ 5,426. O câmbio encerrou a última sessão com forte alta de 1,44%, cotado a R$ 5,446. Seguindo o bom humor dos mercados internacionais, o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, operava com avanço de 0,48%, aos 110.926 pontos. O pregão desta segunda-feira, 4, encerrou com queda de 2,22%, aos 110.393 pontos.

Os principais mercados do mundo recuperam parte das perdas registradas no início da semana. A queda foi puxada, principalmente, pelo recuo nas ações de tecnologia na esteira de falhas nos sistemas do Facebook e em meio à acusação de irregularidades na gestão da rede social. O humor dos investidores segue pressionado pela alta da inflação nos Estados Unidos e em grandes economias, o que deve levar ao aumento de juros e a redução nas políticas de estímulos monetários. Na China, onde os mercados estão fechados pelo feriado de uma semana, as pressões vêm da crise no mercado imobiliário e o seu reflexo na cotação do minério de ferro. Também gera incertezas aos mercados a decisão dos maiores produtores de petróleo em aumentar de forma gradual a oferta do produto. O movimento fez o preço do barril disparar, o que deve gerar mais pressão sobre a inflação.

Na pauta doméstica, o mercado aguarda pela divulgação do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110, uma das opções de reforma tributária que tramitam no Congresso. O responsável pelo texto, senador Roberto Rocha (PSDB-MA) deve apresentar o documento no Plenário a partir de 16h30. Os investidores também repercutem a queda de 0,7% na produção industrial em agosto, o terceiro mês consecutivo de resultados negativos. O desempenho deixa o setor 2,9% abaixo do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Na pauta da inflação, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que o pico da variação de preços deve ser atingido em setembro, e que a autoridade monetária não vai mudar a estratégia de alta dos juros para trazer o indicador ao centro da meta.

JP

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