PossĂ­vel chegada da ômicron a Curitiba faz casos ativos de Covid-19 crescerem 90% em 7 dias

Por Redação em 03/01/2022 às 13:49:10

A variante Ômicron do coronavírus chegou com tudo a Curitiba nos últimos dias de 2021. É o que acredita a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, ao justificar o aumento de 90% dos casos ativos de Covid-19 na capital em um período de sete dias.

Ômicron chega com tudo a Curitiba e casos ativos de Covid crescem 90% em 7 dias
Casos de Covid crescem 90% nos últimos dias de 2021 em Curitiba.
Foto: Arquivo/Eduardo Matysiak/Futura Press/Folhapress.

“A prefeitura acredita que a Ômicron já está entre nós, já está se espalhando e pode ser dominante em Curitiba, por conta do aumento grande de casos que está tendo aqui”,

pontuou Huçulak, em entrevista à Banda B na manhã desta segunda-feira (3).

O aumento corresponde ao período de 23 a 30 de dezembro, conforme a última atualização disponível do Painel Covid-19 Curitiba, divulgado pela Secretaria.

A capital vinha registrando consideráveis quedas desde 31 de agosto, quando os casos chegaram a 8.296. Os casos chegaram a cair a 719, de acordo com boletim do dia 23 de dezembro. Contudo, houve um aumento gradativo desta data em diante e eles chegaram a 1.366 em 30 de dezembro.

Apesar da suspeita, a secretária da Saúde informou que ainda não há um sequenciamento genético, que é o teste que confirma com precisão qual a linhagem do vírus. “Não depende da prefeitura, mas pelos dados epidemiológicos é a variante mais forte aqui em Curitiba”, disse.

O sequenciamento é realizado pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), por meio do governo do estado. De acordo com Huçulak, a pasta vem monitorando os casos de Covid, assim como de Influenza (H3N2), desde muito antes das confraternizações de fim de ano.

“A gente tem hoje quadros respiratórios e a grande demanda que a gente viu aí depois do Natal, já começou um pouco antes do Natal na verdade”,

comentou a secretária.

Os sintomas de Covid e Influenza são os mesmos, esclareceu Huçulak, o que dificulta somente com avaliação clínica, definir qual o tipo de doença.

“A característica da Ômicron é dor de garganta, rouquidão, que a gente tem percebido. O que é muito similar à Influenza.”

Medidas de prevenção contra Covid e H3N2 são as mesmas

Huçulak aproveitou para destacar que as medidas de precaução, independentemente de qualquer vírus respiratório são as mesmas.

“Uso da máscara. Eu sei que é verão, é muito chato andar de máscara, mas a máscara já tem comprovação científica. Ela é importante e a gente precisa continuar usando em todos os ambientes”,

orienta.

“Isso vale para a Influenza, isso vale para Ômicron, para Delta, para qualquer outra variante do vírus da Covid.”

Fonte: Banda B

Tags:   Saúde
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