PolĂ­cia Civil prende Guarda Civil Metropolitano por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental

Por Redação em 03/09/2020 às 14:17:04
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Ribas do Rio Pardo (MS): Na tarde de quarta-feira (02), a Polícia Civil, através do o S.I.G. (Setor de Investigações Gerais), prendeu em flagrante um servidor público municipal de Campo Grande de 42 anos, suspeito de praticar os crimes de porte ilegal de arma de fogo e caça ilegal de animais silvestres.

Agentes receberam denúncia anônima sobre um indivíduo de 56 anos, residente no bairro São Sebastião, que teria caçado uma anta e estaria carneando o animal em sua residĂȘncia. Além disso, essa pessoa teria usado espingarda para a realização da caça.

De posse dessas informações, os investigadores, acompanhados do delegado, deslocaram-se imediatamente a uma residĂȘncia no referido bairro, questionando esse homem a respeito das denúncias anteriormente recebidas.

O senhor de 56 anos admitiu a caça ilegal, dizendo que teria sido feita no dia anterior, mas negou ser proprietĂĄrio de quaisquer armas de fogo. Ele relatou aos policiais civis que caçou uma anta juntamente com um comparsa de 42 anos, que exerce a função de Guarda Civil Metropolitano (GCM) em Campo Grande, e que a espingarda utilizada na caça seria de propriedade do guarda municipal.

Perguntado onde o guarda poderia ser encontrado, esse senhor indicou à equipe policial uma chĂĄcara distante uns 5 km da zona urbana. A equipe se deslocou até o imóvel, e localizaram o suspeito.

O GCM admitiu que estava caçando juntamente com seu amigo de 56 anos no dia anterior. Ele entregou à Polícia a arma utilizada na caça, que era uma espingarda de calibre .28, sem registro, bem como o animal carneado. Ele ainda portava um revólver de calibre .38, pertencente à sua corporação, além de munições desse mesmo calibre, tendo o porte dessa arma em específico.

Diante dos fatos, o guarda civil metropolitano recebeu voz de prisão por porte ilegal de arma de fogo e caça ilegal de animais silvestres, sendo conduzido à Delegacia para as providĂȘncias cabíveis.

Não foi arbitrada fiança ao guarda civil, sendo que ele deverĂĄ ser transferido à carceragem da 3ÂȘ Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, local em que permanecerĂĄ à disposição da Justiça. O homem de 56 anos, que era comparsa do guarda, por não se encontrar em situação de flagrante delito, irĂĄ responder ao procedimento criminal em liberdade.

Texto: AcadĂȘmico Ramon Mattos

Fonte: PC MS
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