Em nota, a Universidade de Oxford afirmou que a pausa "é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que houver uma doença potencialmente inexplicada em um dos estudos, enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos testes".
"Na AstraZeneca colocamos a ciência, a segurança e os interesses da sociedade no coração do nosso trabalho. Esta pausa temporária é a prova de que seguimos estes princípios, enquanto um único caso em um de nossos centros de testes é avaliado por um comitê de especialistas independentes", completou Soriot.
Enquanto o comitê avalia se houve uma relação causal da condição da mulher com o imunizante, o presidente buscou explicar que efeitos assim são esperados, principalmente quando os testes são feitos em uma grande quantidade de pessoas, e confirmou que uma outra interrupção já havia acontecido em julho.
A AstraZeneca avalia no momento cerca de 18 mil voluntários. No primeiro caso, porém, foi observado que o paciente tinha esclerose múltipla, e os efeitos neurológicos reportados não tinham relação com a vacina.
Soriot disse ainda que aguarda a determinação do comitê sobre quando os ensaios poderão retornar para que assim possam continuar o trabalho a fim de "fornecer essa vacina de forma ampla, justa e sem lucro durante a pandemia."
Publicado primeiro em Banda B » Vacina da Oxford pode ser concluída até o final do ano, afirma presidente da AstraZeneca
Fonte: Banda B