Comércio cobra maior apoio do governo de São Paulo para retomada econômica

Por Redação em 08/02/2021 às 09:25:35

Setores fortemente atingidos pela pandemia da Covid-19 cobram mais recursos do estado. O governo de São Paulo liberou R$ 125 milhões via Banco do Povo e Desenvolve SP, além de medidas como a suspensão de protesto de débitos da dívida ativa e a manutenção de serviços de gás e água. O assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Fábio Pina, elogia a iniciativa, mas lembra que o impacto econômico exige um aporte muito superior, já que a pandemia ainda não acabou. “É um esforço, a gente espera ter mais medidas, mas já entende que é algum encaminhamento para essas empresas que, não por conta própria, não por sua decisão fecharam as portas, o governo tem seus motivos, mas mandou essas empresas fecharem as portas. Então a gente espera que o governo adote medidas para mitigar o efeito deletério que tem sobre essas famílias, que são famílias empregados, sua própria família para sustentar e que não são milionários com recursos infinitos para sustentar a sua vida enquanto não eles trabalham. Eles precisam trabalhar para sobreviver.

O presidente do Desenvolve SP, Nelson de Souza, reforça que o estado já repassou R$ 1,8 bilhão aos setores mais atingidos. “Para as micro, pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo. Foram um total de 3.583 empresas, esses R$1,8 bilhão e, agora, nós estamos já colocando mais esses R$ 125 milhões. Além desses R$ 250 milhões do ministério do Turismo que estamos recebendo, que o ministério do turismo tem essa parceria com o Banco Desenvolve SP, que foi o banco que deu uma resposta mais rápida e está liderando o ranking de concessão de capital para as micro, pequenas e médias empresas no país”, disse. A Fecomercio São Paulo avalia que os R$ 125 milhões em empréstimos de R$ 12 mil a R$ 21 mil poderão atender de cinco a seis mil empresas, sobretudo às pequenas, no pagamento de contas, o que representa uma ajuda para se mantenham no mercado.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

Fonte: JP

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