O frio intenso que alcançou o Paraná e a região sul como um todo nesta semana atingiu também o banco de sangue do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar). A maior circulação de doenças respiratórias causada pela queda nas temperaturas diminuiu o número de pessoas aptas a doarem, levando os estoques de sangue da instituição a níveis críticos.
Além disso, as campanhas de vacinação para a população realizadas em paralelo também impossibilitam a doação dos vacinados. É o que explica a diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza.
De acordo com os critérios do Ministério da Saúde, pessoas que foram imunizadas contra o coronavírus precisam esperar até sete dias para realizar a doação, exceto no caso da Coronavac, que requer 48 horas de espera.
Já no caso da vacinação contra o vírus do Sarampo, o intervalo entre a aplicação da vacina e a doação de sangue deve ser de três a quatro semanas.
Justamente no período de diminuição de doadores, a demanda por sangue cresce, segundo a diretora do Hemepar.
As cirurgias eletivas foram suspensas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), como medida de contenção da pandemia. Em Curitiba, o pedido por doações é maior para os tipos O+ e no A-, bem como para plaquetas, que são hemocomponentes do sangue.
Quem puder e se interessar em fazer a doação, pode agendar um horário por meio do site do Hemepar ou obter informações pelo telefone 0800 645 4555.
Fonte: Banda B