O juiz Fernando Moreira Freitas determinou o desacolhimento das crianças três de 7, 5 e 3 anos e deu a guarda para o pai. As crianças estavam sob cuidados do Conselho Tutelar, após a mãe Celeste Josefina Gonzales Misel ser assassinada pelo namorado Willian Adonis Honores, de 28 anos, no dia 24 e janeiro em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande.
O pai das crianças mora e trabalha em Santa Catarina há 5 meses. Ele foi localizado pelo Conselho Tutelar e manifestou desejo de ficar com os filhos. Ele chegou na cidade no dia 30.
Em outra sentença, o juiz deu prazo de 48 horas para que a Prefeitura pagasse as passagens a família para Boa Vista, em Roraima, local onde moravam quando chegaram da Venezuela. No local as crianças moraram com o pai e os avós.
Conforme apurado pelo Região News, o pai pediu demissão para voltar com os filhos para o norte do país.
Crime
O autor o assassinato morava apenas há três meses com a vítima em Sidrolândia, após ela terminar outro relacionamento. No entanto, o suspeito não conseguiu embarcar para Campo Grande, voltando para a casa da vítima.
Enquanto ela fazia o almoço, os dois brigaram. Durante a discussão, o autor deu vários golpes de faca no tórax, abdômen e braços de Celeste, que morreu na cozinha da residência. Depois, o suspeito fugiu com as malas, que já estavam prontas.
Ele ainda tentou fugir no ônibus para Campo Grande, mas fugiu abandonando as malas ao notar uma viatura da Polícia Militar. Depois, acabou detido.
Quando a polícia chegou à casa de Celeste Josefina Gonzales Misael, de 23 anos, assassinada a golpes de faca, encontrou cenas de terror, com sangue espalhado pela sala e cozinha.
A polícia foi até o local acionada por vizinhos após um dos filhos de Celeste pedir ajuda contando que o pai havia assassinado a mãe.
Foi percebido pelos policiais que havia sinais de luta na casa, o que indicava que Celeste lutou para viver, mas acabou assassinada pelo marido, que alegou ter cometido o crime após ter descoberto que Celeste havia o traído.
Na casa ainda foi localizado um lençol com manchas de sangue. Um vizinho relatou à polícia que Celeste estava morando na residência há cerca de cinco meses, com os três filhos e um outro homem, mas há dois meses ela teria rompido o relacionamento e há 1 mês estava morando com o autor do crime.
