João Mattogrosso integra frentes para debate sobre a cadeia da pesca e Rota Bioceânica

Setor que coloca MS em destaque no cenário nacional, a cadeia de pesca passará a ter as discussões intensificadas na Assembleia Legislativa.

Por Jean Ocampos em 24/02/2023 às 17:50:15
Parlamentar atua em defesa do setor produtivo e ressalta compromisso com o desenvolvimento/ Foto: Melina Moraes

Parlamentar atua em defesa do setor produtivo e ressalta compromisso com o desenvolvimento/ Foto: Melina Moraes

Conectado com as pautas do setor produtivo de Mato Grosso do Sul, o deputado João Mattogrosso (PSDB) integra duas frentes parlamentares criadas para propor, discutir e acompanhar a execução de políticas públicas e privadas, sendo elas: em Defesa da Cadeia Produtiva da Pesca e outra para o Acompanhamento da Implantação da Rota Bioceânica.

Setor que coloca MS em destaque no cenário nacional, a cadeia de pesca passará a ter as discussões intensificadas na Assembleia Legislativa. Para se ter uma dimensão, dados da Embrapa Pesca e Aquicultura revelam que as exportações brasileiras de peixe aumentaram 15% em 2022, atingindo US$ 23,8 milhões. A tilápia representou 98% do total exportado, somando US$ 23,2 milhões.

Mato Grosso do Sul é o segundo maior exportador de tilápia do país, superado apenas pelo Paraná. As vendas externas do peixe geraram ao Estado receita de US$ 4,2 milhões em 2022. O volume exportado por Mato Grosso do Sul de tilápia e seus derivados foi, no ano passado, de 1,48 mil toneladas.

"Venho do setor produtivo e uma das minhas grandes paixões é a pesca, por isso me coloco como defensor do amplo debate para potencializar a atividade em nosso Estado, melhorar as condições e buscar um protagonismo cada vez maior para cadeia da pesca", ressalta João Mattogrosso, que integra a frente proposta pelo deputado Amarildo Cruz (PT).

Também fazem parte dos debates os deputados Antonio Vaz (Republicanos), Jamilson Name (PSDB), João Henrique (PL), Junior Mochi (MDB), Pedro Kemp (PT), Pedrossian Neto (PSD), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Roberto Hashioka (União) e Zeca do PT (PT).

ROTA BIOCEÂNICA - Obra emblemática para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, a ponte que ligará Porto Murtinho à paraguaia Carmelo Peralta, ganhou um espaço para acompanhamento de investimentos, debates e definições de ações dentro da Casa de Leis. A obra tem relevância para quatro países sul-americanos.

Recentemente, o governador Eduardo Riedel (PSDB) recebeu a garantia de repasse do Governo Federal no montante de R$ 984 milhões para manutenção de estradas federais, estaduais e a concretização da Rota Bioceânica. O investimento federal será usado na infraestrutura logística das rodovias que cortam o Estado, especialmente as BRs 262, 267 e 163, além do acesso à Rota Bioceânica.

"Essa obra é histórica e com toda certeza vai trazer novos expoentes para Mato Grosso do Sul, por isso é fundamental que façamos uma análise de todos os cenários, para contribuir com a gestão estadual no andamento dos trabalhos. Além disso, claro, vamos cumprir com maior efetividade e sintonia a missão de fiscalizar", destaca João Mattogrosso.

De acordo com a justificativa do requerimento, apenas neste ano são esperados R$ 93 milhões em investimento para a conclusão da alça que interligará a BR-267 à ponte binacional, que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai.

O deputado Zeca do PT é o autor e a frente conta ainda com a participação dos deputados Amarildo Cruz (PT), Antonio Vaz (Republicanos), Coronel David (PL), Gerson Claro (PP), Jamilson Name (PSDB), João Henrique (PL), João César Mattogrosso (PSDB), Junior Mochi (MDB), Lia Nogueira (PSDB), Lidio Lopes (PATRI), Londres Machado (PP), Lucas de Lima (PDT), Mara Caseiro (PSDB), Marcio Fernandes (MDB), Paulo Corrêa (PSDB), Pedro Kemp (PT), Pedrossian Neto (PSD), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), Rafael Tavares (PRTB), Renato Câmara (MDB) e Roberto Hashioka (União).

A OBRA - Sobre o Rio Paraguai será erguido uma estrutura de 1.293 metros de extensão, dividida em três partes. A principal delas é a zona central, que compreende a parte estaiada sobreposta ao rio. Só ali, são 625 metros de construções - 24 estacas de concreto armado, com 2 metros de diâmetro cada uma, já foram instalados.

As duas demais partes são os viadutos de acesso nas duas margens do rio - nesses setores já foram erguidas 86 estacas de concreto, com 1 metro de diâmetro cada, até início de janeiro. Ao todo, a estrutura de fundação da ponte sobre o Rio Paraguai contará com 300 estacas de concreto, variando entre 33 e 43 metros de profundidade.

No lado brasileiro da obra, são realizados os preparativos para que se ergam as mesmas estacas, serviço que já está em andamento. "A Rota Bioceânica traz otimismo para o futuro. Estar no coração da América do Sul nos conecta a diferentes regiões por vários meios de transporte. Só temos a ganhar com o avanço das obras, já que a rota vai gerar emprego, renda, turismo", frisa o governador Eduardo Riedel.

A nova ponte em Porto Murtinho será a terceira ligando o Brasil ao Paraguai - a primeira é a famosa Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), enquanto a segunda é a Ponte da Integração, também em Foz do Iguaçu (PR), a ser inaugurada em breve. O empreendimento em Mato Grosso do Sul é financiado pela Itaipu Binacional e coordenado pelo ministério de obras paraguaio. O investimento previsto é de 616.836.755.744 de guaranis, moeda paraguaia que na conversão atual soma R$ 458.383.729.

Com informações da Agência ALEMS / Governo do Estado de Mato Grosso do Sul / MOPC (Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai)

Fonte: ALMS

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