O amarelo é a cor que colore o setembro na campanha de prevenção ao suicĂdio. Falar de saĂșde mental também é uma questão de cidadania, e as polĂticas pĂșblicas de Estado são parte do trabalho na prevenção.
Mato Grosso do Sul conta com dois centros de acolhimento e profissionais como psicólogos e assistentes sociais para atender o pĂșblico LGBTQIA + e de mulheres vĂtimas de violĂȘncia com suporte psicológico e emocional durante todo o ano.
"A promoção de saĂșde mental estĂĄ relacionada à promoção da cidadania. Para que um sujeito, um cidadão se sinta pertencente e capaz é importante que ele tenha o direito de acessar aos serviços que todas as pessoas tĂȘm, e que muitas vezes, por ser LGBTQIA+ não consegue este acesso", fala o coordenador do Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA + e também psicólogo Jonatan EspĂndola.
O Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA+ garante atendimento e acesso a direitos para que a população também tenha a saĂșde mental preservada. "E isso não se faz só no mĂȘs de setembro, isso a gente precisa fazer o ano inteiro. Então nosso papel aqui é ser agente de cuidado, é ser agente de saĂșde, de promoção da cidadania e fazer com que a nossa população se sinta confortĂĄvel em acessar os serviços e que se sinta empoderada", reforça Jonatan.
A partir do momento em que o cidadão procura o CEC LGBTQIA+, a seja por telefone, e-mail ou pessoalmente, ele é acolhido e tem todos os direitos garantidos, além dos caminhos para acessĂĄ-los, seja eles relacionados à segurança pĂșblica, a questão da identificação com o nome social ou então com a retificação de nome e gĂȘnero, à saĂșde.
Dentro da estrutura de acolhimento do Governo de Mato Grosso do Sul, as mulheres vĂtimas de violĂȘncia doméstica ou qualquer outra agressão por causa do gĂȘnero também encontram suporte psicológico no Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher em situação de violĂȘncia).
Primeiro a mulher passa por uma triagem para depois ser atendida por psicólogas e assistentes sociais. Tudo para dar informação necessĂĄria para que a mulher saia da condição de vĂtima de violĂȘncia doméstica.
Paula Maciulevicius, Setescc
Fonte: AgĂȘncia de Noticias MS