Substitutivo do Senado faz alterações na PEC do Orçamento de Guerra

Por Redação em 13/04/2020 às 23:57:11

Senado Federal realiza sessão remota para discussão da PEC do Orçamento de Guerra- Leopoldo Silva/Agência Senado

Divergências

Algumas divergências, no entanto, continuaram. Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é um dos opositores à PEC. Apesar de qualificar Anastasia como "brilhante" em seu relatório, ele ainda se opõe aos riscos que o BC, que representa o Estado neste caso, poderá assumir ao comprar títulos do mercado financeiro, ou seja, de empresas privadas.

Para o senador, a PEC garante ajuda apenas aos bancos privados e aos grandes empresários. "É preciso garantir que o recurso chegue na ponta e auxilie quem mais precisa, o pequeno e o médio empresário, aqueles que não conseguem vender"

O questionamento de Vieira foi respondido por Tasso Jereissati (PSDB-CE). Para ele, a ajuda do BC terá reflexos em todo mercado, desde os empresários até os trabalhadores. "Uma crise de liquidez sistêmica afeta emprego de todo mundo, afeta empresa grande, o pequeno, todo mundo. Se uma empresa pequena não paga o banco e o banco deixa de emprestar, essa empresa pode quebrar. Ela não pagando, não paga seu funcionário, o funcionário vai desempregar. É uma cadeia".

Eduardo Girão (Podemos-CE) e Fabiano Contarato (Rede-ES), por sua vez, fazem parte da ala que entende que o assunto não deveria ser votado por meio de uma proposta de emenda à Constituição, sobretudo com pouco tempo para discussões. Uma PEC, geralmente, leva meses tramitando no Congresso, pois passa por várias comissões e é comum também ser debatida em audiências públicas.

Fonte: EBC

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