Ibovespa quebra a marca dos 123 mil pontos com otimismo global e vacina

Por Redação em 08/01/2021 às 14:12:19

Depois de renovar a máxima histórica na véspera, o Ibovespa mantém o viés de alta nesta sexta-feira, 8, e opera de forma inédita acima dos 123 mil pontos. Às 13h, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira avançava 1,02%, aos 123.630 pontos. O otimismo é impulsionado pelo bom humor nos mercados globais com a perspectiva da gestão de Joe Biden na Casa Branca e os novos estímulos para a economia norte-americana após a retração gerada pela pandemia do novo coronavírus. Os investidores também repercutem positivamente o pedido do Instituto Butantan para uso emergencial da CoronaVac, o imunizante contra a Covid-19 desenvolvido em parceria com o laboratório chinês Sinovac. A autorização protocolada nesta manhã ocorre depois da divulgação que a vacina possui 78% de eficácia no combate à doença. Após abrir em baixa, o dólar subiu e passou a oscilar. A moeda norte-americana registrava queda de 0,17%, a R$ 5,389. A divisa chegou na máxima de R$ 5,415, enquanto a mínima não baixou de R$ 5,322. O dólar fechou a véspera com alta de 1,82%, cotado a R$ 5,399, o maior valor desde 23 de novembro.

O pregão brasileiro segue o otimismo nas bolsas internacionais com a perspectiva de novos estímulos para a economia dos Estados Unidos sob o comando de Biden. Os mercados ainda repercutem a “onda azul” na maior potencia do mundo após a confirmação dos dois senadores democratas na Geórgia após disputa acirrada com os republicanos. Com o resultado, o partido de Biden terá controle da Presidência, Senado e Câmara dos EUA. Nem a divulgação o Departamento do Trabalho sobre o fechamento de 140 mil empregos no mês passado — o maior registro desde abril, e o registro de 4 mil óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas abalaram o bom humor dos mercados. Já no noticiário doméstico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta sexta que o Instituto Butantan pediu autorização para distribuir a CoronaVac de forma emergencial. O órgão ligado ao governo federal tem 10 dias para emitir o parecer. “As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, informou a entidade.

Fonte: JP

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