EmpresĂĄrios temem por Lockdown e população não encontra remĂ©dios, Contar pede providĂȘncias

O deputado pontua que o desabastecimento desses medicamentos estĂĄ afetando pacientes que precisam realizar o tratamento.

Por Assessoria Cap. Contar em 20/03/2021 às 17:20:28
Capitão Contar Foto: Assessoria

Capitão Contar Foto: Assessoria

Com a pandemia descontrolada em Campo Grande e os nĂșmeros de pessoas internadas e mortes crescendo a cada hora, a Prefeitura optou por fazer um mini Lockdown na próxima semana, antecipando vĂĄrios feriados. Aglomeração e falta de distanciamento são, segundo os especialistas, a maior causa do avanço. Porém, pouco tem se falado na falta de medicamentos para o tratamento precoce da Covid-19.

O Deputado Estadual Capitão Contar vem alertando o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, incansavelmente, nos Ășltimos dias e pedindo providĂȘncias urgentes. Após realizar força-tarefa nos Postos de SaĂșde e constatar, que mesmo com a prescrição médica, os pacientes não tĂȘm encontrado a medicação, o parlamentar alertou o fato na sessão remota da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), e pediu o encaminhamento do pedido de providĂȘncias urgentes às autoridade de SaĂșde do Estado e da Capital.

Uma das indicações foi endereçada ao Governo do Estado e à Secretaria de Estado de SaĂșde e busca providĂȘncias urgentes para suprir a falta de remédios nos Hospitais Regionais de Mato Grosso do Sul. A outra proposição foi encaminhada à Prefeitura de Campo Grande e à Secretaria Municipal, solicitando que sejam disponibilizadas as medicações relacionadas à Covid-19 nas unidades bĂĄsicas de saĂșde.

"É inadmissĂ­vel que o protocolo com um conjunto de medicamentos que é visto e adotado por inĂșmeros médicos como alternativa para diminuir agravamento dos casos de coronavĂ­rus, e inclusive o nĂșmero de pessoas internadas nos hospitais de Campo Grande, não esteja à disposição da população e dos médicos que querem adotĂĄ-lo", diz o parlamentar.

O deputado pontua que o desabastecimento desses medicamentos estĂĄ afetando pacientes que precisam realizar o tratamento. "Verificamos que o sistema da prefeitura não tem nenhum medicamento do protocolo para tratamento da Covid-19. As pessoas estão doentes e não tĂȘm condição de comprar, fazem o quĂȘ? As UTIs estão cheias, hospitais lotados, a população precisando desses remédios. Os médicos querem medicar, mas faltam os recursos necessĂĄrios, o verdadeiro colapso na saĂșde pĂșblica".

No mĂȘs passado, o movimento Médicos pela Vida publicou um manifesto assinado por 2.122 médicos brasileiros a favor do tratamento precoce da Covid-19. "O tratamento no seu estado inicial diminui o nĂșmero de internações, reduz a sobrecarga do sistema hospitalar, previne complicações pós-infecção e reduz o nĂșmero de óbitos", defende Contar.

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