Bolsonaro elogia governo do MS pela redução do ICMS da energia elĂ©trica e combustĂ­vel

Jair Bolsonaro elogiou o governo de Mato Grosso do Sul tambĂ©m pelo tratamento tributĂĄrio dado aos combustĂ­veis, com a preocupação de amenizar o impacto dos aumentos no bolso dos consumidores.

Por Paulo Yafusso, Subcom em 03/09/2021 às 12:03:11
Foto: Chico Ribeiro/Arquivo

Foto: Chico Ribeiro/Arquivo

Ao falar sobre a crise hĂ­drica que estĂĄ repercutindo na produção de energia nas usinas hidrelétrica do PaĂ­s em live nesta quinta-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro elogiou a decisão do governador Reinaldo Azambuja, de não penalizar o consumidor. Mato Grosso do Sul é o Ășnico Estado que reduziu o ICMS na tarifa de energia elétrica no perĂ­odo em que vigorar a bandeira vermelha.

"Estamos na bandeira vermelha na energia elétrica por quĂȘ? Porque não tem mais ĂĄgua, as hidrelétricas estão produzindo menos, e vocĂȘ tem que produzir a mesma quantidade de energia elétrica e daĂ­ vai para outra fonte, a termelétrica, que custa bem mais caro. DaĂ­ a cada quilowatts, mais ou menos é cobrado dez reais na bandeira vermelha. O que os governadores fazem? Cobram ICMS um pouco acima de 30% da bandeira vermelha também. O Ășnico Estado que não estĂĄ fazendo isso (fazendo justiça), é Mato Grosso do Sul", disse Bolsonaro.

No final do mĂȘs passado, Reinaldo Azambuja sancionou lei aprovada pela Assembleia Legislativa reduzindo o ICMS na energia elétrica no perĂ­odo em que vigorar a bandeira vermelha. Conforme o texto, a cobrança do ICMS serĂĄ reduzida em dois pontos percentuais quando o Brasil estiver no bandeiramento vermelho, considerado o mais caro para a produção de energia elétrica.

A cobrança reduzida do ICMS serĂĄ da seguinte forma: de 17% para 15% para comerciantes, industriais, produtores e residenciais cujo consumo seja de 1 a 200 quilowatts/hora (kWh); de 20% para 18% para consumidores cujo consumo mensal seja de 201 a 500 kWh; e de 25% para 23% para consumidores cujo consumo mensal seja acima de 501 kWh. A lei entrou em vigor antes da AgĂȘncia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criar uma nova bandeira, a da escassez hĂ­drica.

Reinaldo Azambuja apresentou projeto ao Legislativo que trata da redução de ICMS, atendendo pedido de entidades do setor produtivo e do comércio, mesmo que isso represente uma perda na arrecadação do imposto de aproximadamente R$ 18,4 milhões. "Desde maio o Brasil estĂĄ na bandeira vermelha por causa da crise hĂ­drica. A energia cara acaba impactando os custos de produção de alguns segmentos econômicos e também o orçamento doméstico", explicou o governador.

Jair Bolsonaro elogiou o governo de Mato Grosso do Sul também pelo tratamento tributĂĄrio dado aos combustĂ­veis, com a preocupação de amenizar o impacto dos aumentos no bolso dos consumidores. "Mato Grosso do Sul é o Estado que cobra o menor ICMS do diesel", afirmou o presidente ao defender um equilĂ­brio na composição de preços dos combustĂ­veis. No Estado, a alĂ­quota do imposto foi reduzido de 17% para 12% e do etanol de 25% para 20%.



Fonte: Governo-MS

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