Esperança? Média móvel de mortes em Curitiba cai 62,5% em um mês; RMC também apresenta redução

Em Almirante Tamandaré, em todo o mês de outubro, foram contabilizadas seis mortes e 167 casos de infecção pelo coronavírus. Segundo a Prefeitura, o município chegou a ficar uma semana sem óbitos, de 2 a 8 de outubro.

Em Colombo, no mês passado, foram registradas sete mortes. Conforme o monitoramento da Secretaria Municipal da Saúde, a cidade ficou um período de 10 dias sem óbitos, de 7 a 16 de outubro.

A redução também ocorreu em Araucária, que no mês anterior, teve 13 óbitos por Covid-19. O município ficou 14 dias sem mortes, sendo dez dias consecutivos (de 20/10 a 30/10).

Em Campo Largo, os registros de Covid-19 também vem apresentando queda. Nas últimas três semanas epidemiológicas, o município apresenta uma estabilidade de 75 novas confirmações por semana, com redução dos casos graves que necessitam de leitos hospitalares. Os óbitos ainda ocorrem, com variação de uma a quatro mortes semanais, de acordo com a administração municipal.

Em Fazenda Rio Grande, no mês de outubro, em 19 dias não foram registrados óbitos. Em relação aos casos, o Executivo Municipal informou que, no mês de setembro, o número de novos registros foi de 951, enquanto no mês de outubro, ficou em 225 novos casos, o que representa uma queda de 76,3% em um mês.

No município de Pinhais, na semana de 6 a 12 de junho foram registradas 94 mortes de pacientes por Covid-19, já na semana de 10 a 16 de outubro somente um óbito foi registrado, o que representa uma redução de mais de 90%. A cidade chegou a ficar nove dias sem registro de óbito.

O município de São José dos Pinhais somou oito óbitos em outubro. Já em Campo Magro foram cinco mortes no período.

O presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa), Flaviano Feu Ventorim, atribui a diminuição ao percentual de pessoas vacinadas. Em Curitiba, por exemplo, 67,8% da população da cidade está totalmente imunizada contra a Covid-19, com as duas doses ou a dose única, segundo a Prefeitura.

“Há uma queda acentuada em praticamente todos os hospitais. Para se ter uma ideia, no hospital em que eu trabalho, no pico da pandemia, em abril e maio, chegamos a ter 93 pacientes internados com Covid-19 e hoje nós temos seis. Então a busca por internação caiu bastante”, afirmou à Banda B.

Ventorim acredita que o pior já passou, mas reforça que medidas como distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscaras são fundamentais.

“A gente orienta para que se mantenha o uso constante de álcool em gel e, ainda, as máscaras, porque pode ser que eu tome vacina e ela não tenha uma imunidade forte em mim, mas se todo mundo ao meu redor tiver tomado vacina me ajuda a fazer um escudo para que o vírus não chegue até a pessoa”, explicou.