Grupo reza por gata que foi torturada até a morte em MS após autor do crime ser liberado

Internautas também criaram perfil no Instagram para pedir Justiça em relação ao caso

Por Redação em 22/02/2022 às 12:08:23
Grupo se reuniu para fazer preces depois da morte da gata "Xispita" - Reprodução/Instagram

Grupo se reuniu para fazer preces depois da morte da gata "Xispita" - Reprodução/Instagram

Ainda impactados pela crueldade praticada contra a gata "Xispita", que foi torturada até a morte no último final de semana em Dourados, maior cidade do interior de MS, distante 225 quilômetros de Campo Grande, alguns moradores se reuniram em ato de oração em frente à casa onde ela foi encontrada.

O caso chamou a atenção nas redes sociais e ganhou e fez com que o SIG (Setor de Investigação Geral) entrasse na nas investigações. O acusado, um rapaz de 18, chegou a ser detido na manhã de segunda-feira (21) pelos agentes. Ele prestou depoimento ao delegado Erasmo Cubas, mas acabou liberado.

"Isso aconteceu de sexta para sábado, mas o registro da ocorrência feita pelo dono do animal aconteceu no sábado à tarde. E só tomamos conhecimento no domingo. O que inviabiliza uma prisão em flagrante", explica o delegado, ressaltando que o caso não é uma atribuição do SIG e que um eventual pedido de prisão preventiva fica a cargo de que estiver a frente do procedimento.

Além do ato realizado por moradores do Jardim Europa, região nobre da cidade e onde "Xispita " foi torturada e morta, internautas estão se mobilizando para que o caso não no esquecimento. Até um perfil foi criado no Instagram com o nome "Justiça por Pita" e já tem mais de mil seguidores.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Dourados/Itaporã emitiu uma nota onde ressalta que "REPUDIA a agressão que levou a morte da gatinha, salientando que, a despeito da legislação, o art. 32 da Lei nº 9.605/98 considera crime os atos de abusos, maus-tratos e mutilação de animais, com aplicação das seguintes penas: multa, detenção de dois a cinco anos e a perda da guarda do animal.

Fonte: Midiamax

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