“O estudo será feito de acordo com a ocorrência das referidas pragas. É realizado o monitoramento e, havendo o início do nível de dano e condições ideais para utilização dos fungos entomopatogênicos, é feita a aplicação”, diz o pesquisador.
Segundo ele, a equipe do projeto tem criação de moscas-das-frutas em laboratórios da UFGD. Com relação ao triozídeo e gorgulho, o biólogo tem monitorado plantações de goiaba para registrar a ocorrência.
“O uso dos bioinseticidas para o controle de triozídeos, moscas das frutas e gorgulho irá basear-se em amostragens semanais em pomares comerciais, visando definir as aplicações fúngicas”, completa Isaías.
Durante o estudo, serão capturados insetos a campo, visando detectar a extrusão dos fungos.
“Serão instaladas armadilhas nas plantas pulverizadas visando a captura de adultos de moscas infectadas. Estas serão inspecionadas diariamente e levadas ao laboratório para criação e acompanhamento de sua respectiva biologia até seu respectivo óbito, sendo também acompanhada sua prole. Para a captura de gorgulhos infectados, cada planta pulverizada terá uma lona branca forrada abaixo da sua copa e seu tronco será sacudido visando a queda dos adultos do gorgulho da goiaba, que também serão encaminhados ao laboratório”, pontua o pesquisador.
Na Prática
Os resultados devem chegar à agricultura familiar por meio de dias de campo e treinamento aos técnicos da Agraer que estão na linha de frente na ajuda aos pequenos produtores.
“Nestes treinamentos serão abordados assuntos sobre o manejo da cultura da goiaba, manejo de pragas e eficiência do controle biológico, fatores limitantes e preparo da calda com entomopatógenos, horário de aplicação e atenção aos dados meteorológicos de temperatura e umidade relativa do ar para o uso dos mesmos”, conclui Isaías.
Texto: Ricardo Campos Jr, Assessoria de Comunicação Social da Agraer
Fotos: divulgação
Fonte: Gov. MS