A análise vai avaliar o custo-benefício de mudar o traçado da rodovia na área urbana do município
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) aprovou a contratação de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para implantação do contorno de Chapadão do Sul na rodovia MS-306, a ser feita pela concessionária Way 306. O estudo irá avaliar os custos e benefícios decorrentes da implantação de diferentes alternativas de traçado em comparação com a realização das obras de adequação e melhorias da travessia urbana.
A rodovia foi concedida pelo Governo do Estado e passou à gestão privada a partir de 22 de abril de 2020. A anuência da agência reguladora é necessária para ações que podem resultar em alterações, inclusão, exclusão, antecipação ou postergação de obras previstas no contrato de concessão.
Em reunião com o diretor de Rodovias da Agepan, Ayrton Rodrigues, e a equipe técnica, ontem (20), em Campo Grande, o diretor-presidente da concessionária, Paulo Nunes Lopes, apresentou detalhes da proposta do EVTEA a ser contratado. O estudo avaliará as condições de tráfego atual e irá elaborar modelo digital de simulação; fará o detalhamento das características técnicas, ambientais, operacionais e financeiras; e irá avaliar o custo-benefício da implantação. "O Município tem essa solicitação, de retirar o traçado do centro da cidade, e antes de definir a possibilidade de qualquer alteração vamos analisar tecnicamente, com o aval da agência reguladora", afirmou Lopes.
Ações em andamento
Além do EVTEA, a concessionária apresentou o andamento de diversos projetos e ações de conservação.
De acordo com o diretor Ayrton Rodrigues, a Agepan está acompanhando de perto todas as ações da concessionária nesta que é a primeira rodovia concedida pelo Governo do Mato Grosso do Sul. Na última semana a equipe de fiscalização do contrato esteve mais uma vez na região, para verificar a conformidade das ações concretas e discutir projetos em elaboração. "Essas serão ações contínuas ao longo de toda a concessão, para garantir que seja atingido o objetivo do Estado, como poder concedente, de fazer com que a privatização resulte em um serviço melhor para o usuário", afirmou.
Gizele Oliveira, Agepan