MP denuncia militar da AeronĂĄutica por matar a esposa e jogar corpo em matagal às margens de rodovia

Agora, se a Justiça acatar as acusações, o rapaz passa a ser rĂ©u e pode ser levado a jĂșri popular.

Por Redação em 22/02/2022 às 11:49:11
Casal estava junto há seis anos ?- Foto: Redes sociais/ Reprodução

Casal estava junto há seis anos ?- Foto: Redes sociais/ Reprodução

O Ministério PĂșblico Estadual de Mato Grosso do Sul (MP-MS), denunciou à Justiça, o militar da AeronĂĄutica Tamerson Ribeiro Lima de Souza, de 31 anos, pela morte da esposa, Natalin Nara Garcia de Freitas Maia, 22 anos, em Campo Grande.

Conforme a denĂșncia, entregue à Justiça dia 18, Tamerson matou Natalin por motivo torpe, por asfixia e na presença da filha dela, menor de idade, e ainda escondeu o corpo, ao colocĂĄ-lo no porta-malas do carro da famĂ­lia e depois jogĂĄ-lo em um matagal, às margens da BR-060, onde foi encontrado no dia 6 de fevereiro.

Caso a Justiça aceite as acusações, o segundo sargento da Força Aérea passa a ser réu e pode ser levado a jĂșri popular pela morte da estudante de enfermagem.

FeminicĂ­dio

Tamerson foi preso em casa, um dia após o corpo de Natalin ter sido encontrado. Investigadores estiveram na residĂȘncia do casal, e o marido alegou que a esposa havia ido embora de casa. De acordo com a polĂ­cia, antes mesmo de mencionarem que o corpo havia sido encontrado, a filha da vĂ­tima, de 4 anos, relatou que o pai disse à ela, que a mãe teria passado mal e morrido no hospital.

Durante a diligĂȘncia, a criança ainda afirmou que viu o pai guardando o telefone de Natalin em cima do guarda-roupas. Ao verificar o aparelho, os policiais encontraram mensagens de Natalin, supostamente se despedindo.

Diante dos indĂ­cios de feminicĂ­dio, Tamerson confessou que havia matado a esposa.

Os dois eram casados desde 2016 e, conforme a polĂ­cia, após matĂĄ-la, Tamerson se passou pela jovem e respondeu às amigas dela nas redes sociais, para despistĂĄ-las do desaparecimento e evitar que procurassem a polĂ­cia. De acordo com as investigações, o suspeito vendeu o celular da vĂ­tima por R$ 3 mil horas após o crime.

Fonte: G1 MS

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