PSDB só apoia Simone na Presidência se Puccinelli deixar disputa pelo governo

Presidente nacional do partido tucano citou essa condição durante entrevista para o jornal Estadão

Por Redação em 26/05/2022 às 13:30:30
Foto: Reprodução - Arquivo/Midiamax

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O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse nesta quarta-feira (25) que o partido só vai apoiar a candidatura da senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet à presidência da república se o partido dela, MDB, desistir de mandar André Puccinelli à disputa pelo governo do Estado e apoiar o pré-candidato tucano, Eduardo Riedel.

Para o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente tucano citou três fatores para que o PSDB endosse o nome de Simone como candidata da chamada terceira via. O primeiro já foi cumprido, quando o MDB oficializou a pré-candidatura da senadora.

Outra condição seria adicionar o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PSDB-RJ) na equipe de elaboração do programa de governo. E o terceiro fator é o MDB desistir de três pré-candidaturas a governos estaduais para apoiar os tucanos.

"O Rio Grande do Sul, onde a liderança de Eduardo Leite é fundamental na eleição estadual. Isso se repete no Mato Grosso do Sul, estado da senadora Simone Tebet e governado pelo PSDB. Não nos parece coerente que não haja essa unidade. E Raquel Lyra em Pernambuco. Esses três Estados são fundamentais para avançarmos nessa construção".

A cúpula do PSDB se reuniria nesta terça-feira, mas adiou o encontro, mesmo com a confirmação do nome de Simone pelo MDB. O Cidadania já anunciou apoio a parlamentar de MS, restando apenas a decisão dos tucanos para fechar o acordo acerca da candidatura que deve representar a terceira via.

O PSDB não pretende marcar a reunião para referendar apoio à Simone Tebet enquanto o MDB não abrir mão das pré-candidaturas em Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Sul. "Não vamos mais criar a expectativa de prazos. Os prazos nos desgastaram muito com a opinião pública. O prazo será o da política".

Bruno Araújo comentou também que deputados e senadores tucanos vão colaborar nas negociações. "Eventuais resistências são naturais da política, mas o PSDB está sentando à mesa para discutir uma candidatura que não seja nossa pela primeira vez desde 1989".

Fonte: Midiamax

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