Em Sidrolândia: A mais velha das irmãs espancadas e queimadas morre após 2 meses em coma

Menina tinha 11 anos e estava internada na Santa Casa de Campo Grande

Por Redação em 11/02/2024 às 18:38:40
Casa em Sidrolândia que foi incendiada, e onde meninas moravam com a mãe (Foto: Lucas Martins/Região News)

Casa em Sidrolândia que foi incendiada, e onde meninas moravam com a mãe (Foto: Lucas Martins/Região News)

Após dois meses internada em coma na Santa Casa de Campo Grande, a menina de 11 anos vĂ­tima de espancamento e incĂȘndio provocados pelo ex-namorado da mãe, morreu neste sĂĄbado (10). O caso ocorreu em Sidrolândia, no inĂ­cio de dezembro do ano passado.

A informação sobre a morte foi confirmada pela PolĂ­cia Civil de Sidrolândia, que estĂĄ a frente das investigações sobre o crime. Também vĂ­tima do homem, a irmã mais nova chegou a ficar internada, mas teve alta. Ela estava bastante abalada ao ir para casa, segundo apurou a reportagem.

O sepultamento foi realizado hoje (12), em Aquidauana, de acordo com o site O Pantaneiro.

Enquanto ainda estava no hospital, a criança de 11 anos precisou ter um dos braços, parte da perna direita e dedos da mão esquerda amputados. Ela sofreu um corte profundo na cabeça, ainda, durante o episódio de violĂȘncia.

Mãe toma sorvete com filhas em tarde feliz (Foto: Arquivo de famĂ­lia)

Autor do crime - Lucas CĂĄceres Kempener, 24 anos, é apontado como autor do crime. Ele morreu em troca de tiros com a polĂ­cia, em 24 de janeiro, após reagir a uma abordagem.

Segundo afirmou a delegada responsĂĄvel pelas investigações, BĂĄrbara Fachetti Ribeiro, Lucas tinha "personalidade extremamente doentia", ciumenta e controladora.

Ele se relacionou com a mãe das crianças por trĂȘs meses. O crime contra as meninas foi cometido enquanto a responsĂĄvel trabalhava, e deixou as crianças sozinhas em casa. Lucas invadiu a residĂȘncia, violentou as vĂ­timas e ateou fogo no local.


Delegada BĂĄrbara Fachetti, de Sidrolândia, falou do caso em coletiva de imprensa (Foto: Antonio Bispo)

(*) Os nomes das vĂ­timas foram omitidos para garantir a preservação da identidade da sobrevivente, conforme prevĂȘ o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Fonte: Campo Grande News

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