Em Sidrolândia: A mais velha das irmãs espancadas e queimadas morre após 2 meses em coma

Menina tinha 11 anos e estava internada na Santa Casa de Campo Grande

Por Redação em 11/02/2024 às 18:22:15
Casa em Sidrolândia que foi incendiada, e onde meninas moravam com a mãe (Foto: Lucas Martins/Região News)

Casa em Sidrolândia que foi incendiada, e onde meninas moravam com a mãe (Foto: Lucas Martins/Região News)

Após dois meses internada em coma na Santa Casa de Campo Grande, a menina de 11 anos vítima de espancamento e incêndio provocados pelo ex-namorado da mãe, morreu neste sábado (10). O caso ocorreu em Sidrolândia, no início de dezembro do ano passado.

A informação sobre a morte foi confirmada pela Polícia Civil de Sidrolândia, que está a frente das investigações sobre o crime. Também vítima do homem, a irmã mais nova chegou a ficar internada, mas teve alta. Ela estava bastante abalada ao ir para casa, segundo apurou a reportagem.

O sepultamento foi realizado hoje (12), em Aquidauana, de acordo com o site O Pantaneiro.

Enquanto ainda estava no hospital, a criança de 11 anos precisou ter um dos braços, parte da perna direita e dedos da mão esquerda amputados. Ela sofreu um corte profundo na cabeça, ainda, durante o episódio de violência.

Mãe toma sorvete com filhas em tarde feliz (Foto: Arquivo de família)

Autor do crime - Lucas Cáceres Kempener, 24 anos, é apontado como autor do crime. Ele morreu em troca de tiros com a polícia, em 24 de janeiro, após reagir a uma abordagem.

Segundo afirmou a delegada responsável pelas investigações, Bárbara Fachetti Ribeiro, Lucas tinha "personalidade extremamente doentia", ciumenta e controladora.

Ele se relacionou com a mãe das crianças por três meses. O crime contra as meninas foi cometido enquanto a responsável trabalhava, e deixou as crianças sozinhas em casa. Lucas invadiu a residência, violentou as vítimas e ateou fogo no local.


Delegada Bárbara Fachetti, de Sidrolândia, falou do caso em coletiva de imprensa (Foto: Antonio Bispo)

(*) Os nomes das vítimas foram omitidos para garantir a preservação da identidade da sobrevivente, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Fonte: Campo Grande News

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