Seminário realiza última dia de debates para definir protocolo de atendimento aos autistas

As autoridades e representantes da sociedade civil reconheceram a necessidade de um protocolo padrão para atendimento a este público.

Por Redação em 04/11/2022 às 06:05:06
Foto: Edemir Rodrigues

Foto: Edemir Rodrigues

O seminário que discute um protocolo específico para atendimento aos autistas pelo Corpo de Bombeiros, em caso de salvamentos, acidentes e incêndios continua nesta sexta-feira (04). Vão ter mais palestras, debates e discussões sobre o tema. No final do evento a expectativa é que o documento seja usado pelas demais forças de segurança e também seja enviado para o Ministério da Justiça.

Na abertura do evento na quinta-feira (03), as autoridades e representantes da sociedade civil reconheceram a necessidade de um protocolo padrão para atendimento a este público. Este documento foi criado em Santa Catarina, já é usado no Paraná e está há um mês em vigor no Mato Grosso do Sul pelo Corpo de Bombeiros Militar. O debate segue

O 1° Seminário Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista está sendo realizado no auditório da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. "Nós sabemos que é nunca tarde para aprender. Muitas vezes nos questionamentos se fizemos um bom atendimento. Se não tivermos conhecimento sempre vamos deixar de fazer algo. Somos sensível com a causa e este seminário será importante para debater o tema", disse o Comandante em exercício do Corpo de Bombeiros, Artêmison Monteiro de Barros.

Para o coordenador do evento, Max Souza Tosta, que é aspirante a Oficial do Corpo de Bombeiros, o objetivo principal é discutir o tema em conjunto com diversas entidades e representações. "No Corpo de Bombeiros já começamos a colocar em prática o protocolo, fazendo este treinamento dos profissionais, pois a abordagem precisa ser diferenciada".

Ele explicou que a abordagem a pessoa com autismo deve ser diferente. "Por exemplo se ela tiver perdida, não adianta usar megafone, assim a pessoa não vai querer ser vista. Em caso de incêndio, o autista busca se esconder e não fugir do local. Em acidentes tem que evitar sirenes e muito barulho, a pessoa pode entrar em uma crise, principalmente se tiver machucada".

Leonardo Rocha, Subcom

Fonte: Gov. MS

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