A procuradora da Mulher na Câmara, a deputada Maria Rosas (Republicanos-SP), destacou que, em 2022, com apenas 77 deputadas, a bancada feminina conseguiu levar 280 projetos para a pauta da Casa, dos quais 83 deles se tornaram leis. E tratou de representação polĂtica. "É preciso ampliar as campanhas de incentivo. Mais mulheres na polĂtica resultam no fortalecimento da própria democracia, oportunizando um debate nacional, mais rico de interesses, opiniões e perspectivas".
A primeira indĂgena eleita deputada federal por Minas Gerais, Célia XacriabĂĄ (PSOL) cantou, ao lado de duas mulheres indĂgenas, Ingrid Sateré-Mawé e Kerexu Yxapyry, a mĂșsica "O futuro serĂĄ ancestral ou não serĂĄ". A parlamentar defendeu a chamada "bancada do cocar" e o poder da floresta de pé. "O Brasil começa das mulheres, começa das mulheres indĂgenas. Não adianta vir a esse plenĂĄrio gritar e falar muito de amor à pĂĄtria sem respeitar as mulheres-mater. O Brasil nasce de nós. Estamos aqui para dizer que queremos estar em todos os lugares".
Na sessão solene da Câmara Federal, representantes da sociedade civil também se posicionaram no plenĂĄrio. Dentre elas, a diretora do Instituto Marielle Franco, LĂgia Batista. Ela comemorou o lançamento do Dia de Enfrentamento à ViolĂȘncia PolĂtica, em 14 de março, em homenagem à vereadora assassinada.
"Que essa possa ser uma oportunidade para que todas as instituições, inclusive as casas legislativas que compõe esse Congresso, se comprometam com a efetivação e a estruturação de órgãos e mecanismos robustos de combate a violĂȘncia polĂtica baseada em gĂȘnero e raça".
Fonte: Agencia Brasil