Criação do SIM, Serviço de Inspeção, vai ampliar mercado da produção através do consórcio Central - MS

Produtos poderão ser comercializados em Campo Grande e outros municípios

Por Redação em 04/05/2023 às 11:52:20
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Após quase oito anos de criação do Serviço de Inspeção Municipal de Produtos Artesanais e Caseiros (o Simpac), a Câmara aprovou por 10 votos a 3, o projeto de Lei 011/2023, de reorganização do Serviço de Inspeção (SIM), que na prática nunca funcionou. A ideia é legalizar esta produção artesanal, ovo, queijo e mel, dentre outros itens de origem animal, com adequação às normas sanitárias, para ser vendido não só no comércio sidrolandense, mas também nos de Campo Grande, Jaraguari e Terenos, que junto com Sidrolândia, formam o Consórcio Central -MS.

De acordo com a veterinária Sandra Goulart, a partir da aprovação da nova legislação, será editada a regulamentação com as adequações que serão estabelecidas para cada produto.

Vanderlei Bispo, secretário do Consórcio Central-MS, explica que "ninguém vai sair apreendendo o produto e impedir o assentado de vender numa barraca na feira ou à beira da estrada. O objetivo é oferecer a oportunidade do assentado expandir seu negócio, vender para o comércio local e das demais cidades que integram o consórcio. Só neste caso vai precisar fazer algumas adequações na propriedade para ter o selo do Serviço de Inspe
ção Municipal".

Bispo esclarece que a partir da regulamentação é que os técnicos vão trabalhar na orientação ao produtor. Com base no que aconteceu no cone-sul onde um grupo de 12 municípios se juntaram num consórcio, Bispo está convencido de que o projeto em Sidrolândia vai ajudar o assentado a ter chance de conseguir vender a produção até para fora do Estado. "Cidades como Japorã, Juti, Iguatemi, Itaquiraí, Sete Quedas e Tacuru, com potencial econômico menor que o de Sidrolândia, já tem o SISBI, Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem, expedido pelo consórcio por delegação do Ministério da Agricultura. Os pequenos produtores destas cidades podem vender o que produzem em qualquer estado", avalia.

Comunicar erro

Comentários