Com incremento de 11% na produção, Sidrolândia mantém liderança na entrega de hortigranjeiros na Ceasa

Dos 28 assentamentos existentes em Sidrolândia, aproximadamente 50 pequenos produtores, explorando em torno de 100 hectares, se dedicam à horticultura.

Por Redação em 02/01/2024 às 14:59:12
 A produção sidrolandenses avançou 1 1 ,80% em relação a de 2022. Foto: Div ulgação

A produção sidrolandenses avançou 1 1 ,80% em relação a de 2022. Foto: Div ulgação

Em meio ao avanço da soja e do milho presente em 60 dos 79 mil hectares por onde se estendem os 28 assentamentos existentes em Sidrolândia, aproximadamente 50 pequenos produtores, explorando em torno de 100 hectares, se dedicam à horticultura. Eles respondem por 37,53% das verduras e legumes produzidos em Mato Grosso do Sul comercializados na Ceasa em Campo Grande. Segundo o secretário Municipal de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Edno Ribas, embora falte computar os dados da última semana de dezembro, os números parciais mostram que em 2023 os produtores sidrolandenses comercializaram 1.222,54 toneladas de hortifrutigranjeiros, o que corresponde a 37,54% das 2.990,39 toneladas que chegaram ao Cecaf (Centro de Capacitação da Agricultura Familiar), espaço dos assentos na Central de Abastecimento.

A produção sidrolandenses avançou 11,80% em relação a de 2022, 1.004,01 toneladas. Para o incremento da produção, os produtores apontam como um dos fatores determinantes o apoio da Prefeitura, que custeia o transporte de insumos (calcário e cama de frango) e o escoamento da produção até Campo Grande, feito por três caminhões, três vezes por semana.

"O apoio do município, custeando o frete é decisivo. Uma carga aqui do lote (no Eldorado 1) até o centro de Sidrolândia, que fica a 25 km, custa R$ 1.200,00. Imagina quanto custaria um caminhão indo até a Ceasa três vezes por semana, são 200 km, incluindo o trajeto até os pontos de coleta", observa Erson Geovane

Erson Geovane desde 2012 se dedica a horticultura após uma experiência malsucedida com pecuária leiteira. A produção começou pequena, deu tão certo que atualmente ocupa 3 dos 9 hectares do lote, horta irrigada, de onde chega à colher 300 caixas de alface por semana. Hoje conta com ajuda de três funcionários na lida diária. Com o resultado do negócio, já conseguiu comprar um trator e um caminhão. " O programa de fomento a horticultura já existe há algum tempo, ano passado houve um ajuste para ser focado nos grupos que de fato demonstrem aptidão e persistência na atividade hortícola", avalia Edno. Ao longo deste ano foram transportadas 4.680 toneladas de insumos.

Os caminhões percorreram 200 mil quilômetros, gerando um custo (" baixo diante dos dividendos econômicos e sociais"), de R$ 304 mil em combustível. A chegada há dois anos da Cooplaf (Cooperativa Agrícola Mista da Pecuária de Corte, Leiteira e da Agricultura Familiar), também potencializou a produção de 20 assentados que em 2023 entregaram na Ceasa 400 toneladas de folhas, legumes e verduras, quase 35% do volume comercializado no Cecaf. A cooperativa oferece suporte na assistência técnica. Adelson Francisco Julião é um dos produtores do grupo da Cooplaf. Com uma horta de 3 hectares no Alambari Fetagri, Adelson entrega por semana 150 caixas de jiló, abóbora verde, dentre outros itens.

Fotos e texto: Crédito Região News

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Fonte: Região News

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