Proposta garante acesso a medicamentos à base de Cannabis Sativa

O projeto lista os quesitos para a pessoa ser contemplada pela medida.

Por Osvaldo Júnior em 06/02/2023 às 17:07:14
Deputado Pedro Kemp, autor da proposta, afirma que estudos mostram a importâncias das substâncias em diversos tratamentos de saúde/Foto: Luciana Nassar

Deputado Pedro Kemp, autor da proposta, afirma que estudos mostram a importâncias das substâncias em diversos tratamentos de saúde/Foto: Luciana Nassar

Começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 06/2023 que garante o acesso a remédios com substâncias extraídas da planta Cannabis Sativa. De acordo a proposta, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), as pessoas terão acesso assegurado a medicamentos e produtos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde.

O projeto lista os quesitos para a pessoa ser contemplada pela medida. Deve ser paciente que tenha prescrição médica válida contendo Código Internacional da Doença (CID) da doença, síndrome ou transtorno; e declaração médica sobre a existência de estudos científicos comprovando a eficácia do medicamento para a doença, síndrome ou transtorno e/ou efeitos colaterais dos tratamentos convencionais enfrentados pelo paciente.

"Estudos já comprovam que o uso de substâncias extraídas da Cannabis Sativa podem auxiliar em diversos tratamentos de saúde. Por exemplo, algumas síndromes epilépticas severas, com muitos pacientes crianças, que não respondem muito bem ao tratamento convencional, síndrome de Dravet, esclerose múltipla, fibromialgia. Além disso, a substância também aponta o uso eficaz no controle de dor crônica em pacientes com câncer, assim como redução de náuseas e vômitos em pessoas que estão passando por quimioterapia", informa o parlamentar na justificativa da proposta.

O projeto de lei deve ser apresentado na sessão de quinta-feira (8). Depois, segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Caso seja considerado constitucional, continua tramitando no Parlamento com votações pelas comissões temáticas e no plenário.

Fonte: ALMS

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