Polícias Civil e Militar desencadeiam operação 'No apagar das Luzes', em Dourados e Campo Grande

A Operação mirou narcotraficantes e empresários da faixa de fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul.

Por Redação em 12/03/2024 às 16:50:12
Foto: PC-MS

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A Polícia Civil, por intermédio da DEFRON (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira), desencadeou na manhã desta terça-feira (12), a operação "No Apagar das Luzes" em Dourados e Campo Grande. A ação foi realizada em conjunto com o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) no cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, além de seis mandados de busca e apreensão.

A Operação mirou narcotraficantes e empresários da faixa de fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul. Durante as buscas, que também contaram com apoio de equipes do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), foram apreendidas armas de fogo de diversos calibres, munições e veículos de luxos.

O nome da operação faz alusão a um dos investigados, que exercia especial protagonismo na organização criminosa, mantenedor de uma empresa de comercialização de materiais elétricos em Dourados, tais como luminárias, lâmpadas e demais acessórios.

Investigação

As investigações iniciaram em setembro do ano passado, quando policiais do DOF realizaram a apreensão de 459kg de cocaína e 402kg de maconha, em um caminhão baú, que estava no interior de um barracão na Rua Idelfonso Pedroso, Parque dos Jequitibás, em Dourados.

Após a apreensão dos entorpecentes, policiais civis da DEFRON, onde a ocorrência foi entregue, iniciaram as investigações, que apontaram que um grupo de empresários de Dourados seriam os responsáveis por armazenar e transportar grande quantidade de drogas, para diversos Estados do País.

As investigações apontaram ainda, que o grupo agia sempre da mesma forma, alugando barracões no município para armazenar diversos tipos entorpecentes. Para não chamar atenção, os criminosos sempre pagavam os aluguéis em dinheiro, assim como faziam a aquisição de caminhões baús para serem utilizados no transporte da droga.

Ainda segundo o que foi apurado pela DEFRON, os investigados sempre se apresentavam como "pessoas de bem", com a atuação em diversos ramos empresariais, para não levantarem suspeitas sobre a atividade ilícita que desenvolviam, tais como, padaria, mercado e comércio de materiais elétricos.

Fonte: PC/MS

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