Qual é a chance de passar reformas pós-Previdência? O que dizem analistas

Por Redação em 24/10/2019 às 12:57:10
  • ECONOMIAPara economistas, mudar "RH do Brasil" é essencial8 out 2019 - 07h10
  • Congresso

    Christopher Garman, diretor para as Américas da consultoria Eurasia, nota que o Congresso é muito sensível à opinião pública. Se o crescimento vier menor do que o projetado, começa a mudar o cálculo de sobrevivência política, que no momento é reformista.

    Sennes nota que a reforma tributária não apareceu em nenhum discurso do presidente Bolsonaro até agora e considera que a chance de uma reforma ampla é muito baixa.

    Ele destaca também que além da eleição municipal, também acaba no final de 2020 o mandato de Rodrigo Maia, o grande fiador das reformas no Legislativo, na Presidência da Câmara dos Deputados.

    Arthur Carvalho, economista-chefe para América Latina do Morgan Stanley, acredita que a solução é o governo focar nas reformas que "dá para fazer", como a independência formal do Banco Central e revisão dos gastos obrigatórios. Zeina considera correta a ideia de "fatiar" as reformas em pedaços menores ao invés de querer passar textos abrangentes.

    Já Daniel Leichsenring, economista-chefe da Verde Asset Managemen, é mais otimista com base na experiência do governo Temer, que surpreendeu pela capacidade reformista mesmo em cenário de baixa aprovação popular.

    Fonte: Exame

    Comunicar erro

    Comentários